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Jornal Folha de Goiás – Balança Comercial tem superávit de US$ 1,43 bilhão até a terceira semana de março

Corrente de comércio no ano atinge US$ 92,44 bilhões, com exportações no valor de US$ 46,94 bilhões e importações de US$ 45,50 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,43 bilhão neste ano, até a terceira semana de março, com corrente de comércio de US$ 92,44 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (22/3), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. As exportações somam US$ 46,94 bilhões, com alta de 13,4%, pela média diária, e as importações sobem 21,1% e atingem US$ 45,50 bilhões.

No acumulado do mês, as exportações cresceram 26,4% e somaram US$ 15,81 bilhões, enquanto as importações subiram 46,9% e totalizaram US$ 14,54 bilhões. Dessa forma, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,27 bilhão, e a corrente de comércio alcançou US$ 30,35 bilhões, com alta de 35,4%.

Se for considerada apenas a terceira semana de março, a corrente de comércio alcançou US$ 8,818 bilhões, com US$ 5,004 bilhões de exportações e US$ 3,815 bilhões de importações, o que gerou um superávit de US$ 1,189 bilhão.

Veja os principais resultados da balança comercial 

Exportações no mês

Nas exportações, comparadas a média diária até a terceira semana deste mês (US$ 1,053 bilhão) com a de março de 2020 (US$ 833,98 milhões), houve crescimento de 26,4%, em razão do aumento nas vendas da indústria extrativista (76,2%), da agropecuária (20,8%) e dos produtos da indústria de transformação (11%).

O aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: minério de ferro e seus concentrados (129,4%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (43,1%); minérios de cobre e seus concentrados (148,1%); minérios de níquel e seus concentrados (95,0%) e pedra, areia e cascalho (38,2%).

Já em relação à indústria de transformação, destaque para o crescimento nas vendas de produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (65,8%); aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (112,1%); açúcares e melaços (33,8%); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (213,1%) e alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (48,8%).

Por fim, a alta das exportações também contou com o crescimento nas vendas dos seguintes produtos agropecuários: soja (18,5%); algodão em bruto (68,2%); café não torrado (25,2%); milho não moído, exceto milho doce (17,1%) e madeira em bruto (109,5%).

Importações no mês

Nas importações, a média diária até a terceira semana de março de 2021 (US$ 969,33 milhões) ficou 46,9% acima da média de março do ano passado (US$ 659,81 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com agropecuária (19,9%) e com produtos da indústria de transformação (49%). Por outro lado, diminuíram as compras de produtos da indústria extrativista (-15,3%).

O aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de trigo e centeio não moídos (30,5%); soja (183,2%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (36,8%); milho não moído, exceto milho doce (69,8%) e cevada não moída (49,1%), entre os produtos agropecuários.

Já na indústria de transformação, os destaques de alta nas importações foram, novamente, as entradas de plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (1.559,5%). Alta também nas importações de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (24,7%); equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (26,5%); válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (25,9%) e medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (27,9%).

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