Jornal Folha de Goiás – Cartilha traz boas práticas para cultivo de cacau no Pará

Material elaborado pela Ceplac explica como deve ser feita a produção do cacaueiro em Sistemas Agroflorestais (SAF)

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Está disponível no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a Cartilha de Boas Práticas da Agricultura do Cacau no Estado do Pará.

Elaborada pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac),com a contribuição de produtores, a cartilha traz de forma clara, concisa e ilustrada a produção do cacaueiro em Sistemas Agroflorestais (SAF). Há também o orçamento para implantação de um hectare de cacaueiros em SAF, as indicações do uso de equipamento de proteção individual e o calendário agrícola para aplicação das práticas agrícolas na cacauicultura, segundo o mês da sua execução e alinhadas com a média mensal de chuvas.

“Ao apresentar e disponibilizar a cartilha espera-se que a maior diversidade de pessoas ao acessá-la possa aprender e identificar – além da forma que escolheram para “fazer o cacau” -, os acréscimos tecnológicos disponibilizados pela pesquisa agrícola desenvolvida pela Ceplac em benefício da eficiência econômica na produção de cacau”, afirmam os autores da cartilha.

Cacau na Bahia

Nesta semana, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, e o diretor da Ceplac, Waldeck Pinto, visitaram fazendas produtoras de cacau na Bahia.

Eles conheceram a Agrícola Conduru, produtora de cacau especial e sustentável, na região dos Mutuns, em Itabuna, e também os projetos do Instituto Arapyaú e do Centro de Inovação do Cacau-CIC, que visam fortalecer a cadeia produtiva de cacau no Sul da Bahia, a viabilidade do cultivo do cacau em Cabruca, abertura de mercados, processos novos de secagem e aproveitamento do mel de cacau.

Outra propriedade visitada foi  a Fazenda Deus me Deu, que integra o Projeto Cacau 500 em Ilhéus de Agricultura Familiar, e onde há uma área de 12 hectares de cacau enxertado com quatro anos de cultivo e áreas com colheita de 120 arrobas por hectare.

Os dirigentes do Mapa debateram com produtores da região sobre endividamento, difusão de tecnologia e assistência técnica. O secretário informou que levará as questões para discussão com outras áreas do Mapa, com objetivo de promover o desenvolvimento da cadeia produtiva de cacau.

 

Informações: MAPA

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