Em 2 de abril comemoramos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma data estabelecida em 2007 pela ONU com o objetivo de trazer mais visibilidade e difundir informações sobre o autismo, reduzindo a discriminação que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.
O TEA, Transtorno do Espectro Autista, é distúrbio do neurodesenvolvimento que engloba diferentes condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no relacionamento social, déficit na comunicação e padrões de comportamentos repetitivos, constituindo um desenvolvimento atípico.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, pessoas autistas também costumam apresentar interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais, e a intensidade com a qual o indivíduo irá experienciar as dificuldades citadas irá variar caso a caso.
Quanto às causas, cada vez mais pesquisas demonstram que os fatores genéticos são determinantes no desenvolvimento do autismo. Um estudo realizado em 2019 e publicado na JAMA Psychiatry, uma revista da American Medical Association, identificou que os fatores genéticos representam entre 97% a 99% das causas para o autismo, enquanto os ambientais constituem apenas de 1% a 3%.
Os sintomas podem ser observados pelos pais já na infância e acompanham o paciente durante toda a vida. Os mais característicos são:
- Isolamento e dificuldade de interagir com outras crianças;
- Hiperfoco e desinteresse por outras coisas;
- Dificuldade para lidar e aceitar mudanças na rotina;
- Linguagem repetitiva;
- Movimentos repetitivos;
- Desatenção;
- Sensibilidade sensorial;
- Dificuldade em manter contato visual.
As características comportamentais do autismo podem se alterar durante o curso do desenvolvimento, por isso, é importante que os pais estejam atentos aos sinais e busquem ajuda profissional a fim de receber o diagnóstico adequado.
O diagnóstico do autismo é, primordialmente, clínico, sendo feito a partir de uma atenta observação do comportamento da criança e conversas com os pais. Apesar de não existirem exames laboratoriais específicos, alguns testes como o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), o teste do pezinho e outros podem ser usados para ajudar a investigar as causas e doenças associadas.
Portanto, para garantir um diagnóstico correto dentro do TEA, é imprescindível analisar o histórico da criança em detalhes, verificando seu desenvolvimento, questões psicológicas e dificuldades de comunicação.
Dr. Danilo de Melo
CRM-GO 13624 / RQE 12082
Psiquiatra e Psicoterapeuta
-Membro da Associação Psiquiátrica de Goiás – APG;
-Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP.
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