A síndrome da bexiga hiperativa é uma condição clínica caracterizada pela disfunção do trato urinário inferior que apresenta como principais sintomas a urgência para urinar, com ou sem incontinência, aumento da frequência miccional e noctúria, na ausência de fatores metabólicos, infecciosos ou locais associados.
A idade avançada acima dos 75 anos é um dos fatores de risco da condição assim como raça branca, diabéticos que fazem uso da insulina, pessoas com depressão, com atrite ou com obesidade.
O diagnóstico da bexiga hiperativa é realizado pela história clínica, exame físico e, se necessário, avaliação urodinâmica.
O tratamento pode ser dividido em três linhas:
-Comportamental: através de medidas comportamentais como o treinamento vesical que inclui fortalecer a musculatura do assoalho pélvico; controle da ingesta de líquidos e alimentos que irritam a bexiga.
-Medicamentoso: uso de medicamentos como os anticolinérgicos com ou sem a associação da terapia comportamental.
-Tratamento através da aplicação de toxina botulínica tipo A no detrusor, estimulação periférica do nervo tibial ou neuromodulação sacral: indicado para pacientes que persistiram com sintomas após a terapia comportamental ou tratamento medicamentoso.
A bexiga hiperativa provoca impacto social com comprometimento físico, social e psicológico. A qualidade de vida é afetada e por isso é importante o tratamento precoce.
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Dr. Victor Rassi Gedda
-Urologista
-CRM-GO 19520 / RQE: 11785
-Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia
Atendimento em:
-Urologia Geral
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