Balança comercial do Brasil alcança recorde de 34 anos e mantém crescimento

Em 2023, o superávit comercial brasileiro atingiu US$ 98,8 bilhões, com exportações de US$ 339,67 bilhões e importações de US$ 240,83 bilhões, resultando em um aumento de 60,6% no saldo comercial em comparação com 2022

O Brasil concluiu 2023 com um superávit comercial significativo de US$ 98,8 bilhões, decorrente de exportações que atingiram US$ 339,67 bilhões frente a importações de US$ 240,83 bilhões. Esse desempenho excedeu as previsões econômicas, registrando um crescimento de 60,6% em relação a 2022. Essas informações foram divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Em 2024, há expectativas de um aumento de 2,5% nas exportações, o que poderia elevar os montantes para cerca de US$ 348,2 bilhões em exportações e US$ 253,8 bilhões em importações.

O comércio exterior é vital para a economia do Brasil, contribuindo significativamente para seu desenvolvimento. As estratégias diplomáticas e políticas, encabeçadas pelo presidente Lula e apoiadas pelos ministérios da Fazenda, Planejamento e Orçamento e Relações Exteriores, têm sido fundamentais para ampliar o comércio internacional.

Em fevereiro, o superávit comercial atingiu um novo recorde de US$ 5,447 bilhões, impulsionado principalmente pelas exportações de petróleo e por uma safra recorde de algodão, soja e café. Esse resultado é o melhor já registrado para o mês desde o início da série histórica em 1989, representando um aumento de 145,9% em relação ao ano anterior.

A exportação foi robustecida pelas vendas de commodities como café, soja, açúcar e minério de ferro, além de um expressivo aumento de 119,7% nas exportações de petróleo bruto. Do lado das importações, houve uma diminuição nas compras de petróleo, derivados e compostos químicos, reforçando um saldo comercial positivo.

No setor produtivo, a agropecuária, a indústria de transformação e a indústria extrativa demonstraram desempenhos impressionantes, com aumentos substanciais no volume exportado, apesar das variações nos preços. Esse dinamismo reflete a capacidade de adaptação e a diversidade da economia brasileira no mercado global.

Adicionalmente, o cenário econômico do Brasil é reforçado por iniciativas estratégicas, como a negociação de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, promovida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Esse esforço busca fortalecer laços comerciais e promover um crescimento econômico sustentável.

Em meio a desafios globais, o Brasil mostra capacidade de recuperação e um potencial promissor de crescimento. A estratégia governamental de expandir e diversificar parcerias comerciais, aliada ao compromisso com a sustentabilidade e a transição energética, posiciona o país como um líder emergente no cenário econômico mundial. Com iniciativas para fortalecer a indústria naval e fomentar a inovação, o Brasil se prepara para um futuro repleto de oportunidades, desafios e desenvolvimento contínuo.

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