Bancos de fomento anunciam aporte bilionário para promover integração na América do Sul

Quatro dos principais bancos de fomento anunciam um investimento expressivo de aproximadamente US$ 10 bilhões para impulsionar projetos de integração na América do Sul. Esta significativa injeção de recursos foi revelada durante a Cúpula do Mercosul, realizada no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (7).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) unem esforços nesse empreendimento denominado “Rotas para a Integração”. O objetivo é estabelecer pelo menos cinco redes de conexão estratégicas em todo o continente sul-americano, visando ao desenvolvimento de infraestrutura, incremento do comércio e promoção de intercâmbios estratégicos na região.

Líderes políticos proeminentes estiveram presentes, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes da Bolívia e do Paraguai, assim como os líderes dos bancos de fomento e diversos ministros, reforçando o compromisso com essa iniciativa de larga escala.

As cinco rotas principais propostas até o momento abrangem diferentes áreas geográficas, como a Ilha das Guianas, a rota Manta-Manaus, o Quadrante Rondon, a rota Capricórnio e a rota Porto-Alegre-Coquimbo. Estas rotas irão conectar diversas regiões, promovendo a interligação entre países como Brasil, Bolívia, Peru, Argentina, Chile, entre outros.

Simone Tebet, ministra do Planejamento, compartilhou: “Conversamos com ministros de estados de países vizinhos. E eles foram unânimes. A partir daí, nós chegamos a um novo pacto de integração. E há a possibilidade real de concretude dessas rotas até 2026.”

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatizou a importância desse investimento conjunto: “O caminho mais lógico no continente é investir esforços e recursos para um desenvolvimento conjunto. Quanto mais unida estiver a América do Sul, mais força diplomática teremos para intervir nos postos internacionais”.

Esse movimento estratégico visa não apenas impulsionar o comércio regional, mas também fortalecer os laços entre os países sul-americanos, aumentando sua influência e capacidade de atuação no cenário global.

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