À medida que Goiânia se prepara para as eleições municipais de 6 de outubro de 2024, o cenário político da cidade aquece um pouco mais com estratégias e definições de candidaturas. Os partidos têm até 5 de agosto para formalizar suas escolhas, e as negociações estão em pleno andamento.
Adriana Accorsi, do PT, enfrenta um desafio particularmente árduo. Com Goiânia sendo um reduto majoritariamente de direita, segundo analistas políticos, sua campanha precisará do apoio incondicional do presidente Lula para ganhar tração entre os eleitores. Por outro lado, Rogério Cruz, do partido Solidariedade e atual prefeito, terá que implementar mudanças significativas em sua imagem se quiser estar entre os três mais votados, uma vez que sua popularidade está em jogo.
Vanderlan Cardoso, do PSD, parece ter perdido parte de seu eleitorado devido às suas recentes inclinações políticas mais à esquerda, segundo relatos de interlocutores. A disputa se intensifica ainda mais com a entrada de Sandro Mabel pelo União Brasil, que, apesar de contar com sinais de apoio do governador Ronaldo Caiado, é vista como uma candidatura com poucas chances. Isso se deve especialmente à presença de Gustavo Gayer, que mantém um bom relacionamento com o governador — sendo Gustavo o elo entre Jair e Caiado.
Gustavo Gayer, do PL, continua a ser uma figura central na disputa pela prefeitura, fortalecido pelo explícito apoio de Jair Bolsonaro. Durante um evento recente, Gayer foi reafirmado como o pré-candidato do PL, com Bolsonaro dissipando qualquer especulação sobre mudanças na candidatura. A candidatura de Gayer é uma peça chave na estratégia do PL de manter candidaturas próprias nas principais cidades brasileiras, incluindo Goiânia.
Por fim, Matheus Ribeiro, do PSDB, pode não ter um desempenho destacado nesta eleição, mas é visto como um nome em construção para o futuro político de Goiânia. Suas estratégias atuais, se continuadas ou ampliadas, prometem colocá-lo em posição vantajosa nas eleições futuras.
A corrida para a Prefeitura de Goiânia reflete não apenas uma disputa local, mas também as dinâmicas e alianças nacionais, que continuam a moldar o futuro político do Brasil. Com o prazo final se aproximando, mais candidaturas podem surgir, cada uma trazendo suas próprias visões e estratégias para a capital goiana.
