A Petrobras anunciou que superou todas as metas de produção estabelecidas para 2021, estabelecendo diversos recordes, incluindo resultados na produção própria do pré-sal, que atinge em média 1,95 milhão de toneladas anuais de óleo equivalente, respondendo por 70 por cento do total da empresa saída.
“Nossa produção na formação do pré-sal vem crescendo rapidamente, batendo recordes que são mais que o dobro do que produzíamos nesta formação há cinco anos”, disse o diretor de desenvolvimento de produção João Henrique Rittershaussen.
Em 23 de agosto do ano passado, a primeira plataforma, FPSO Carioca, no campo Sépia, localizado na formação do pré-sal da Bacia de Santos, iniciou a produção. Durante o ano, três novos poços produtores foram interligados e hoje produzem mais de 130 mil barris de petróleo por dia.
A empresa registrou alavancagem da P-70 no Campo de Atapu em menos de 13 meses em 18 de julho de 2021. Até agora, os quatro poços produtores da plataforma produziram 161 mil barris de petróleo por dia, superando a capacidade nominal de produção do projeto.
O recorde anual de utilização de gás natural também foi batido, atingindo 97,2 por cento da produção. De acordo com a Petrobras, o registro contribui muito para reduzir as emissões e melhorar a eficiência de carbono.
Em 1º de setembro do ano passado, foi assinado e entrou em vigor o Acordo de Participação Conjunta do Campo Petrolífero de Búzios, que regulamenta a coexistência do contrato de cessão de direitos do campo petrolífero e do contrato de cessão de direitos para a produção de excedentes compartilhados. A Petrobras passou a deter direitos de exploração e produção de 90 por cento do volume remanescente, excluindo a parcela de Petróleo do Pré-Sal (PPSA), e 92,666% do volume de depósito compartilhado. Fundada em 2013, a Pré-Sal Petróleo faz parte do Ministério de Minas e Energia e atua em três áreas: gestão de contratos de partilha de produção, gestão de comercialização de petróleo e gás e representação de alianças em acordos unitários ou individualizados.
Em 17 de dezembro de 2021, a Petrobras adquiriu direitos de exploração e produção nos campos de Atapu e Sépia excedentes à cessão de direitos e exerceu seu direito de operadora de possuir 30 por cento de participação no consórcio vencedor de Sépia. Para a Atapu, o consórcio será consolidado pela Petrobras como operadora, com 52,5 por cento de participação.
Com o sistema de partilha de produção previsto para entrar em vigor em Atapu e Sépia em maio de 2022, a participação da Petrobras no depósito compartilhado, incluindo o parcelamento do contrato de transferência e o contrato de concessão, excluindo a parcela do PPSA, será de aproximadamente 65,69 por cento em Atapu, respectivamente , Sépia é de cerca de 55,30 por cento.
Para Fernando Assumpção Borges, Diretor de Exploração e Produção da empresa, “A obtenção desses resultados demonstra o compromisso da Petrobras em atingir suas metas e foco em ativos de águas profundas e ultraprofundas, que apresentam grande diferenciação competitiva e produzem baixos custos de extração, alta qualidade e baixa emissão de gases de efeito estufa”.
A Petrobras também deu ênfase que as vendas de derivados de petróleo em 2021 aumentaram 8,5 por cento em relação a 2020, com foco no aumento das vendas de gasolina de aviação, diesel e querosene, principalmente devido ao aumento das vendas causado pela pandemia do novo coronavírus em 2020. A queda na gasolina e o diesel importado por terceiros no período anterior levou a um aumento da participação de mercado da empresa.
Outro derivado que contribuiu para o crescimento das vendas totais foi o óleo combustível, que aumentou em 2021 em relação ao ano anterior devido ao aumento do uso em termelétricas.
A Petrobras também bateu recordes anuais de vendas e produção de diesel S-10 em 2021, proporcionando melhores resultados ambientais e econômicos para os usuários. As vendas de diesel S-10 aumentaram 34,7 por cento e a produção aumentou 10 por cento.
Informação: Agência Brasil