O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, defendeu o fim das saídas temporárias de presos, também conhecidas como “saidinhas”

Esse posicionamento surge após o caso trágico do assassinato do sargento Roger Dias da Cunha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O sargento foi morto por um foragido que havia recebido o benefício da saída temporária, apesar de possuir uma extensa ficha criminal.

Caiado enfatizou a necessidade de assumir a segurança pública como uma prioridade real e não apenas teórica. Ele destacou que, em Goiás, a segurança tem apresentado resultados concretos, diferentemente de outros estados onde as ações ficam no âmbito do discurso. Ele criticou a influência das facções criminosas e do crime organizado em muitas regiões.

Além disso, o governador ressaltou a importância do cumprimento integral das penas para prevenir a reincidência de crimes, especialmente durante períodos festivos como Natal e Ano Novo. Ele considera a saída temporária uma afronta às autoridades e defende mudanças na legislação penal para evitar tais situações.

A saída temporária é um benefício previsto na lei de Execuções Penais, permitindo que presos do regime semiaberto deixem a unidade prisional até cinco vezes ao ano, por no máximo sete dias. No caso em questão, o detento envolvido na morte do sargento Cunha deveria ter retornado ao sistema prisional em 23 de dezembro, mas já estava foragido. Este incidente evidencia os desafios e controvérsias envolvendo a política de saídas temporárias no sistema prisional brasileiro.

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