Produção industrial em Goiás bate recorde histórico impulsionada por setores chave

Goiás registrou um marco na sua trajetória industrial ao alcançar o patamar mais alto de produção já visto, conforme indicam os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativos a novembro de 2023. O índice, que acompanha essa evolução desde 2002, atingiu 114 pontos, ultrapassando o recorde anterior de 111,7 pontos de outubro de 2019.

Segundo análises do Instituto Mauro Borges (IMB), Goiás exibiu um crescimento impressionante de 16,6% na comparação interanual, significativamente acima do crescimento nacional de 1,3% em relação a novembro de 2022. No ranking nacional, Goiás se posicionou em terceiro lugar, atrás do Paraná e Espírito Santo, que registraram crescimentos de 21,2% e 18,5%, respectivamente.

Adriano da Rocha Lima, secretário-geral do Governo, atribui esses resultados às políticas de desenvolvimento econômico adotadas no estado, enfatizando a importância de incentivos fiscais, infraestrutura adequada e segurança jurídica. Estes fatores têm sido cruciais para estimular o crescimento econômico em Goiás.

O salto na produção industrial foi liderado principalmente pelo aumento na produção de vestuário (426%), veículos automotores (31%) e produtos químicos (22%). A indústria alimentícia também mostrou forte desempenho (17,8%), beneficiada pela produção agrícola excepcional. Comparando janeiro a novembro de 2023 com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 4,9% na produção industrial goiana, um contraste marcante com o crescimento quase estagnado no nível nacional de apenas 0,1%. Nesse aspecto, Goiás ficou em quarto lugar no ranking nacional.

Erik Figueiredo, diretor-executivo do IMB, aponta a recuperação da indústria pós-2021 como um fator crucial e destaca a necessidade de aprimorar os mecanismos de mercado para sustentar e intensificar esse crescimento. Sávio Oliveira, superintendente de Estudos e Projetos Macroeconômicos do IMB, complementa que a indústria goiana tem se destacado com crescimentos consecutivos nos últimos três anos, contrastando com a tendência de estagnação observada no cenário industrial brasileiro.

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