Em um salto expressivo que reflete a robustez e dinamismo do setor agrícola brasileiro, as exportações do agronegócio ultrapassaram todas as expectativas para o mês de fevereiro, atingindo a marca histórica de US$ 11,63 bilhões. Este valor não só representa um aumento de quase 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas também estabelece um novo recorde para o mês, sinalizando um crescimento substancial de US$ 1,91 bilhão em comparação com os US$ 9,71 bilhões exportados em fevereiro de 2023.
Segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), este avanço deve-se, em grande parte, ao desempenho excepcional de quatro produtos chave: açúcar, com um aumento de US$ 1,06 bilhão; algodão, com US$ 406,55 milhões a mais; café verde, com um incremento de US$ 313,06 milhões; e carne bovina, que viu suas exportações crescerem US$ 211,65 milhões.
Os pilares dessa expansão foram os cinco principais setores exportadores: complexo de soja, liderando com 32,1% do total; seguido por carnes, com 15,8%; o complexo sucroalcooleiro, com 14,3%; produtos florestais, com 11,0%; e café, com 7,0%. Juntos, estes setores foram responsáveis por 80,2% do total das exportações do agronegócio no mês, consolidando a posição do Brasil como uma potência agroexportadora.
No panorama internacional, a China manteve-se como o maior mercado para os produtos do agronegócio brasileiro, importando US$ 3,60 bilhões em fevereiro de 2024, o que representa 31,0% do total das exportações do setor. Os Estados Unidos se posicionaram em segundo lugar, com compras de US$ 842 milhões. Notavelmente, a Indonésia destacou-se pelo maior aumento percentual de participação, saltando de 1,6% em fevereiro de 2023 para 3,9% no mesmo mês de 2024, equivalente a US$ 448,94 milhões. Os Emirados Árabes Unidos também registraram um aumento significativo, dobrando sua participação de 1,4% para 2,8%.
No que diz respeito às importações, o Brasil viu um aumento moderado de 7,5%, de US$ 1,34 bilhão em fevereiro de 2023 para US$ 1,44 bilhão no mesmo período de 2024. Este crescimento reflete a demanda contínua por insumos essenciais à produção agropecuária, incluindo fertilizantes e defensivos agropecuários, totalizando US$ 640,47 milhões e US$ 306,55 milhões, respectivamente.
Este panorama destaca não apenas a força e capacidade de adaptação do agronegócio brasileiro, mas também sua habilidade de se desenvolver e prosperar em um ambiente global competitivo, reforçando sua posição como um dos pilares fundamentais da economia do país.
