Saúde goiana intensifica vigilância contra malária: Monitoramento permanente em ação

O combate à malária no estado de Goiás tem sido uma prioridade da Secretaria da Saúde (SES), que já notificou 63 casos da doença neste ano, dos quais 19 foram confirmados. Esses casos, todos considerados “importados” devido às viagens dos pacientes para regiões como a Amazônia, têm sido alvo de um monitoramento constante por parte da pasta.

Após um período de três anos sem registros originados no próprio estado, 2023 apresentou um cenário preocupante, com três casos confirmados, incluindo uma fatalidade.

O protocolo de monitoramento permanente entra em ação quando há registros locais, desencadeando investigações epidemiológicas e busca ativa de familiares e residentes da área afetada, os quais são submetidos a testes diagnósticos.

Além disso, a SES tem investido em capacitação de profissionais de saúde para assegurar diagnósticos e tratamentos precoces. A maior parte dos atendimentos é concentrada no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT). A malária, uma doença infecciosa febril aguda, é causada por protozoários transmitidos pela picada de mosquitos infectados e pode apresentar sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça, sudorese, dores musculares, náuseas e vômitos.

Hélio Filho, biomédico da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis da Superintendência de Vigilância em Saúde, destaca a importância de questionar os pacientes sobre suas viagens recentes para áreas endêmicas durante a anamnese, para um diagnóstico precoce.

O diagnóstico é realizado por meio de testes rápidos e/ou análise microscópica de amostras de sangue, conduzidos pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), referência em Goiás para o diagnóstico da doença. O tratamento oportuno da malária, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), é crucial para prevenir complicações.

Para aqueles que planejam viajar para áreas de risco, recomenda-se o uso de repelentes, proteção contra picadas de mosquito, uso de mosquiteiros sobre a cama e evitar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como margens de rios ou áreas alagadas.

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