Setor de Serviços Registra Queda de 0,9% em Agosto, Segundo IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, terça-feira, 17 de outubro, os últimos números da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), revelando que o volume de serviços no Brasil apresentou uma retração de 0,9% no mês de agosto, quando comparado com o mês anterior. Essa queda marca o fim de um período de três meses consecutivos de crescimento. Entre maio e julho, o setor havia acumulado um ganho de 2,1%.

De acordo com os dados do IBGE, em comparação com agosto do ano anterior, o setor de serviços registrado um crescimento de 0,9%. No acumulado do ano, o aumento foi de 4,1%, enquanto nos últimos 12 meses, houve um incremento de 5,3%.

Uma pesquisa apontou que quatro das cinco atividades comprovadas pelo IBGE foram quedas de julho para agosto deste ano, com os transportes destacando-se com uma queda de 2,1%. O subconjunto que mais sofreu foi o de armazenamento, serviços auxiliares aos transportes e correio, com uma retração de 5,5%.

Segundo o pesquisador do IBGE, Rodrigo Lobo, “A gestão de portos e terminais, que está dentro do subconjunto de armazenamento, serviços auxiliares aos transportes e correio, vem apresentando perda de fôlego há algum tempo, registrando impacto importante na pesquisa. O transporte de As cargas, por sua vez, atingiram o ápice em julho de 2023, ou seja, estão com uma base de comparação muito elevada.”

As outras três atividades do setor que registaram quedas foram serviços prestados às famílias (-3,8%), informação e comunicação (-0,8%) e outros serviços (-1,4%). Apenas os serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento no mês, com um aumento de 1,7%.

O índice especial de atividades turísticas registrou uma queda de 1,5% de julho para agosto. Embora o segmento de turismo tenha se recuperado significativamente desde o início da pandemia, está 3,1% abaixo do ponto mais alto da série histórica, que remonta a fevereiro de 2014, apesar de estar 4,3% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

Em relação à receita nominal, o setor de serviços teve uma queda de 0,2% de julho para agosto, mas apresentou altas de 3,3% na comparação com agosto do ano anterior, 7,8% no acumulado do ano e 9, 8% nos últimos 12 meses.

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