Caiado apresenta plano de ação contra dengue e busca apoio financeiro do Ministério da Saúde para municípios

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Em uma iniciativa proativa contra a dengue e chikungunya, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, junto ao secretário de Estado da Saúde, Rasivel dos Reis, expôs na quarta-feira, 7 de fevereiro, um conjunto de estratégias para combater estas epidemias. Em videoconferência com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e com a participação de Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, as autoridades discutiram as ações a serem implementadas diretamente do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Caiado, que tem a particularidade de ser o único governador médico do Brasil, compartilhou detalhes sobre a criação de gabinetes de crise que serão implementados nos 246 municípios do estado. Ele também fez um apelo ao Ministério da Saúde por financiamento para que as prefeituras possam realizar exames laboratoriais, um pedido que foi prontamente aceito pela ministra.

A reação do governo estadual à ameaça das doenças foi rápida e abrangente, estendendo apoio a todas as cidades, com 40 delas já contando com pontos de monitoramento epidemiológico. “A luta contra a dengue exige a união e o empenho de todos os setores, incluindo a população, para prevenir casos graves e óbitos que são perfeitamente evitáveis com ações simples como a eliminação de criadouros do mosquito”, destacou Caiado. Ele informou que os recursos financeiros requisitados serão empregados para garantir que todos os municípios tenham condições de realizar os necessários exames laboratoriais.

O secretário Rasivel dos Reis enfatizou a necessidade desses exames para uma avaliação e tratamento eficazes, apontando que a falta de recursos para a realização dos mesmos dificulta o manejo clínico adequado, incluindo a reidratação dos pacientes. A adoção dessas medidas é vital para prevenir o agravamento dos casos e, consequentemente, reduzir o número de internações.

Diante de um cenário preocupante com a ocorrência de óbitos entre os mais jovens – quatro mortes em 2024, afetando indivíduos nas faixas etárias de 30 a 34 anos e uma adolescente de 16 anos –, Caiado manifestou sua preocupação. A situação é agravada pela circulação do sorotipo 2 da dengue, conhecido por sua gravidade, aumentando a urgência das medidas de combate à doença em Goiás.

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