Governador Ronaldo Caiado Anuncia Operação Goiás Alerta e Solidário para Mitigar Impacto das Chuvas na Temporada 2023/2024

Com previsão de chuvas excepcionais para a próxima estação, ameaçando diversos municípios goianos, o governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama, Gracinha Caiado, coordenadora do Goiás Social, lançaram na quinta-feira (19/10) a “Operação Goiás Alerta e Solidário.” Esse projeto expandido, que se baseia no bem-sucedido “Nordeste Solidário,” busca implementar um plano de contingência e medidas estratégicas para assistir às comunidades potencialmente afetadas por tempestades na temporada de chuvas de 2023/2024.

Com a previsão de que a “Operação Goiás Alerta e Solidário” atenderá até 48 mil pessoas nas regiões de risco, seu objetivo principal é salvar vidas e otimizar os recursos estaduais, já que a prevenção se mostra significativamente mais econômica do que enfrentar crises já em curso, como afirmou o governador Caiado.

O cronograma inclui o deslocamento de suprimentos essenciais, equipamentos médicos e mantimentos para áreas vulneráveis, onde chuvas fortes e isolamento são ameaças iminentes. Caiado enfatizou a importância da organização governamental, destacando que 101 municípios serão minuciosamente avaliados e atendidos preventivamente para garantir a segurança de seus habitantes.

Goiás está sob a influência do fenômeno El Niño, o que amplia o risco de impacto em até sete vezes mais municípios do que na temporada anterior, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (CimehGO). De dezembro de 2023 a fevereiro de 2024, cerca de 100 municípios podem acumular até 500 milímetros de chuva ou mais, sendo que aproximadamente 30 deles poderão registrar até 1.000 mm, com Itapuranga e Itapaci potencialmente recebendo 1.500 mm ao longo desse período.

Gracinha Caiado enfatizou a importância da união de todas as áreas do governo na missão de garantir que nenhuma família goiana fique desamparada diante dessas condições desafiadoras.

O governador apresentou um plano de contingência que inclui a criação de sete postos de comando estrategicamente posicionados para estabelecer uma reserva de suprimentos de assistência de emergência. Ceres, Goianésia, Itaberaí, Niquelândia, Planaltina, Teresina de Goiás e Posse foram escolhidos com base em sua localização estratégica.

O plano se divide em três fases: medidas preventivas, de socorro e de reconstrução. As medidas preventivas incluem o mapeamento de áreas de risco em colaboração com as prefeituras, o apoio às cidades sem coordenadorias municipais de Defesa Civil, aquisição de 15 mil cestas básicas e equipamentos de infraestrutura.

Além disso, o plano prevê o monitoramento e identificação de pontos críticos na malha rodoviária estadual, com vistorias em rodovias, pontes e bueiros, bem como serviços diversos de prevenção contra alagamentos.

Nas ações de socorro, estão incluídas a distribuição de alimentos, medicamentos, busca e resgate com equipes especializadas, estabelecimento de locais para possíveis abrigos e alojamentos, vistorias nas áreas afetadas e a abertura de inscrições para o Aluguel Social para famílias nos municípios impactados.

Na fase de reconstrução, estão previstas a gestão de recursos em caso de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública, manutenção da malha rodoviária, cursos de capacitação em produção rural sustentável e crédito social.

O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Washington Luiz Vaz Júnior, anunciou que cerca de 200 bombeiros atuarão diretamente, e mais 300 de forma indireta, com postos estrategicamente posicionados para garantir assistência abrangente.

A “Operação Goiás Alerta e Solidário” concentrará seus esforços em 31 cidades consideradas de alto risco, preparando-se para enfrentar as adversidades climáticas que se aproximam.

Essa iniciativa segue o exemplo bem-sucedido do “Nordeste Solidário,” que reduziu significativamente a necessidade de declarar situações de emergência em municípios atingidos pelas chuvas. Investimentos significativos foram feitos pelo Governo de Goiás para garantir a segurança das comunidades, com um total de R$ 116 milhões alocados, sendo R$ 46 milhões em 2021/2022 e R$ 76 milhões em 2022/2023.

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