HCN realiza 12ª captação de órgãos e consolida sua excelência como referência estadual

o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) alcançou um marco significativo ao realizar sua 12ª captação de órgãos desde o ano de 2022. O procedimento, que envolveu a captação de rins, baço e córneas, estendeu-se por aproximadamente cinco horas, contando com o crucial apoio da Central Estadual de Transplantes (CET).

O transporte dos órgãos, realizado do centro de Goiânia até Uruaçu, foi conduzido pelo Serviço Aéreo do Estado de Goiás (SAEG). O ano de 2023 registrou um recorde histórico para Goiás, com 98 famílias se tornando doadoras. O HCN, orgulhosamente, realizou seis captações ao longo do ano, sendo esta a segunda em menos de 15 dias.

A doadora, uma jovem de 21 anos vítima de um acidente automobilístico, teve sua família amparada por uma equipe multidisciplinar e médica do HCN durante todo o processo, desde a chegada ao hospital até a execução do procedimento, incluindo suporte psicológico e assistência social.

Katiuscia Freitas, gerente da Central Estadual de Transplantes, enfatiza que o progresso nos números alcançados por Goiás resulta da sensibilidade das famílias doadoras, aliada aos investimentos em treinamentos e capacitações para a equipe médica.

“A Central de Transplantes de Goiás mantém seu compromisso de sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos, garantindo simultaneamente uma logística eficiente para o sucesso desses procedimentos. Cada doação representa um passo em direção à esperança de vida para aqueles que aguardam na fila de espera”, destaca a gerente.

A coordenadora de enfermagem da UTI Adulto do HCN, Leide Vaniele Ribeiro Santos, ressalta que o gesto de familiares de um mesmo doador pode beneficiar várias pessoas, enfatizando a importância de falar sobre o tema e incentivar a doação.

A unidade em Uruaçu, sob a administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimentos (Imed), desempenha um papel crucial ao instruir e estimular familiares e pacientes sobre a relevância de se tornar um doador. A abordagem e o amparo são realizados por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos essenciais para a efetivação da captação.

Com aproximadamente 58 mil pessoas na fila de espera por um transplante de órgão no Brasil, sendo 28 mil aguardando um rim e 19 mil por uma córnea, o país destaca-se como o segundo do mundo em número de transplantes. Os órgãos doados atendem pacientes na fila única do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), considerando critérios como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica.

É importante ressaltar que, no Brasil, para ser doador, não é necessário deixar nada por escrito em nenhum documento. Basta conversar com a família sobre o desejo de ser doador, contribuindo assim para salvar vidas por meio desse gesto nobre.

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