Dois renomados economistas, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, que foram aprovados pelo Senado em dezembro, assumiram oficialmente seus cargos como diretores do Banco Central (BC) nesta terça-feira, 2 de janeiro. A cerimônia de posse marca o início de suas funções cruciais na instituição financeira.
Paulo Picchetti assume a posição de Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, enquanto Rodrigo Alves Teixeira assume a Diretoria de Administração. Com a formalização de suas nomeações, ambos estão prontos para desempenhar um papel ativo na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para os dias 30 e 31 de janeiro.
Além da posse dos novos diretores, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, anunciou uma reorganização na diretoria. Picchetti substituirá Fernanda Guardado, cujo mandato se encerrou em 31 de dezembro. Enquanto isso, na Diretoria de Administração, Carolina de Assis Barros foi realocada para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, sucedendo o ex-diretor Maurício Moura, cujo mandato também encerrou-se em 31 de dezembro.
As trajetórias de Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira destacam suas vastas experiências no campo da economia. Teixeira, funcionário de carreira do BC, é graduado, mestre e doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e atuou como professor em diversas instituições acadêmicas e em funções governamentais.
Por outro lado, Paulo Picchetti, professor pesquisador da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), possui mestrado em Economia pela USP e doutorado em Economics pela University of Illinois-System. Com mais de 20 anos de experiência na produção de estatísticas econômicas e pesquisa em métodos quantitativos em economia, ele também contribuiu significativamente para o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV).
No contexto do Banco Central, vale mencionar que neste ano, os mandatos do presidente do BC, Roberto Campos Neto, da diretora de Relacionamento, Carolina de Assis Barros, e do diretor de Regulação, Otávio Ribeiro Damaso, se encerrarão em 31 de dezembro, de acordo com a Lei Complementar 179, que estabeleceu a autonomia do Banco Central, sendo todos eles garantidos em seus cargos até essa data.
