Tecnologia Agrodefesa, desenvolvida em Goiás, ganha destaque nacional e internacional

A tecnologia agropecuária desenvolvida em solo goiano pela Agrodefesa, conhecida como Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago), está se tornando uma referência não apenas em todo o território nacional, mas também despertando interesse além das fronteiras brasileiras. Mais de 50% dos estados do país já adotaram a plataforma, que foi adaptada para atender às necessidades de 14 unidades federativas e recebeu solicitações de outras duas. Além disso, o Sidago chamou a atenção do Suriname.

Sob a gestão do Governo de Goiás, a Agrodefesa se destaca como um modelo de defesa agropecuária, recebendo inúmeras solicitações de estados brasileiros, especialmente das regiões Norte e Nordeste. A plataforma Sidago, desenvolvida para monitorar ações sanitárias em animais e plantações, tem sido fundamental nesse processo.

Recentemente, uma comitiva da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) participou de um treinamento na sede da Agrodefesa, em Goiânia, visando aprimorar o uso da tecnologia goiana. O resultado desse intercâmbio será a integração do Sidago como uma ferramenta de gestão do governo tocantinense, conforme explicou Lenito Abreu, vice-presidente da Adapec.

Enquanto isso, no Nordeste brasileiro, a coordenadora do Programa de Certificação Fitossanitária de Origem da Agrodefesa, Fernanda Faganello, lidera um treinamento junto à equipe técnica da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão. A iniciativa visa adaptar a plataforma às particularidades locais, destacando a versatilidade do Sidago.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, enfatiza o papel de destaque desempenhado pela instituição, afirmando que são uma referência em excelência no trabalho de campo, informação, orientação e fiscalização em toda a cadeia agropecuária, impulsionando a economia de Goiás.

Carlos Howes, gerente de Tecnologia da Agrodefesa, revela que 14 estados brasileiros já passaram pela transferência dessa tecnologia, enquanto Sergipe e Pará solicitaram sua utilização. Além disso, São Paulo e Minas Gerais enviaram equipes para consultorias visando o aprimoramento de seus próprios sistemas. Até mesmo o Suriname enviou técnicos interessados em compreender o funcionamento dessa tecnologia inovadora.

O Sidago, integralmente elaborado por técnicos da Agrodefesa, possibilita que toda a cadeia agropecuária registre virtual e seguramente suas atividades relacionadas à produção, comercialização e cuidados sanitários. Além disso, serve como uma ferramenta de gestão que permite aos técnicos da agência mapear e desenvolver políticas educacionais e de fiscalização de acordo com as normas e leis sanitárias vigentes.

Desde 2015, o Sistema de Defesa Agropecuária Goiano despertou interesse, mas foi a partir de 2020 que o crescente número de estados brasileiros interessados na adoção dessa tecnologia se tornou evidente.

No serviço, confira um vídeo tutorial sobre como se inscrever no Sidago: [link do vídeo]. Estados que já utilizam essa tecnologia desenvolvida por Goiás incluem Amazonas, Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rondônia, Roraima, Paraíba, Rio Grande do Norte e Tocantins.

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