Caiado assina pacto pelo desmatamento ilegal zero em Goiás

A queda expressiva do desmatamento em Goiás posiciona o estado como líder nacional nesse desafio ambiental. Dados do Prodes Cerrado, divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, revelam uma diminuição de 18% entre agosto de 2022 e julho de 2023, em comparação ao mesmo período anterior entre 2021 e 2022.

Essa taxa de redução representa o maior declínio entre todas as unidades federativas do bioma Cerrado. Em seguida, figuram o Mato Grosso (-17%), Minas Gerais (-12%) e Piauí (-5%). Por outro lado, houve aumentos significativos na Bahia (38%), Mato Grosso do Sul (14%), Tocantins (5%) e Maranhão (3%).

O governador Ronaldo Caiado celebrou esse resultado como prova do compromisso do estado com a preservação ambiental e a meta de alcançar um desmatamento zero: ‘Temos fiscalização ativa e uma constante preocupação com práticas agrícolas sustentáveis.’

Andrea Vulcanis, Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), enfatizou que tais dados refletem um árduo trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos: ‘É motivo de comemoração e agradecimento aos produtores rurais e setor produtivo que colaboram para esses resultados positivos.’

Em setembro deste ano, o Governo de Goiás foi pioneiro ao assinar um pacto com entidades públicas, privadas, produtores e representantes de diversos setores, visando a eliminação do desmatamento ilegal em todo o território goiano. O documento estabelece a redução gradual do desmatamento, com a expectativa de diminuir em cerca de 25% as atividades ilegais até 2025, visando atingir a meta de zerar essa prática até 2030.

A Semad adotou diversas estratégias para alcançar esse objetivo, incluindo o fortalecimento da fiscalização ambiental, agilização das licenças, valorização da vegetação natural através do mercado de carbono, fortalecimento das cadeias produtivas conservadoras, incentivo à recuperação de áreas degradadas e programas de compensação e reposição florestal.

‘Estamos refinando o processo de licenciamento ambiental para garantir a regularidade daqueles que possuem autorização para supressão de vegetação, enquanto intensificamos o controle sobre práticas irregulares. Até o final do ano, nossa meta é eliminar completamente multas, embargos e responsabilizações administrativas nessas áreas’, explicou Robson Disarz, superintendente de Fiscalização e Controle Ambiental da Semad.

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