Goiás registra recorde histórico de empregabilidade, revela pesquisa do IBGE

Goiás alcança seu maior contingente de trabalhadores ativos, apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), o Estado conta com cerca de 3,789 milhões de pessoas empregadas, marcando um salto expressivo no terceiro trimestre de 2023.

Este aumento na população empregada representa um crescimento de 26 mil indivíduos em comparação ao trimestre anterior e de 19 mil em relação ao mesmo período de 2022, refletindo incrementos de 0,69% e 0,50%, respectivamente.

Além disso, a taxa de desemprego em Goiás atingiu seu patamar mais baixo desde 2014, situando-se em 5,9%. Esta diminuição de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,2 ponto percentual comparado ao mesmo período do ano anterior demonstra uma tendência positiva no mercado de trabalho do estado.

Adriano da Rocha Lima, secretário-geral de Governo, destaca: “Os números validam as políticas públicas voltadas para a capacitação e qualificação dos goianos, direcionando-os para oportunidades de emprego que resultam no aumento da renda”.

Erik Figueiredo, diretor-executivo do IMB, comemora os resultados, afirmando que “Goiás continua a mostrar seu dinamismo econômico, estabelecendo novos recordes no mercado de trabalho, com renda média superior à nacional”.

Renda: O rendimento médio efetivo atingiu R$ 2.900,00, o valor mais alto registrado na série histórica. Pelo terceiro trimestre consecutivo, a renda média goiana superou a média nacional, evidenciando um crescimento de R$ 26,00 em relação ao trimestre anterior.

Setores: O crescimento da população empregada destacou-se nos setores de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com um acréscimo de 25 mil pessoas; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 22 mil pessoas a mais; e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com um aumento de 16 mil pessoas.

Por outro lado, houve redução de ocupação nos setores de serviços domésticos, com 37 mil pessoas a menos; outros serviços, com redução de 9 mil; e construção, com redução de 5 mil trabalhadores, em relação ao trimestre anterior.

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