O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), está dando início a um projeto de transformação social em 2024 com o Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã. Essa iniciativa já se destacou por impulsionar a produção agrícola no Nordeste Goiano e agora está ampliando suas metas além do cultivo de manga e maracujá, visando proporcionar independência financeira aos agricultores familiares da região.
O projeto, realizado em parceria com os municípios de Flores de Goiás, São João D’Aliança e Formosa, juntamente com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e outros órgãos e entidades, tem como objetivo gerar emprego, renda e melhorar a qualidade de vida de aproximadamente 2 mil famílias da região. As inscrições para participar do projeto foram prorrogadas até o dia 26 de janeiro de 2024 e podem ser feitas através do site da Seapa (www.agricultura.go.gov.br).
O Secretário da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, ressalta a importância deste projeto, afirmando: “Estamos promovendo uma verdadeira revolução nas condições de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade social no Nordeste do estado. Mais do que cultivar frutas, estamos semeando oportunidades e colhendo transformação”. O secretário também destaca que o Chamamento Público oferece aos interessados “uma oportunidade única de fazer parte deste projeto que não apenas cultiva frutas, mas também semeia um futuro promissor para o Nordeste goiano”.
As metas são ambiciosas e estão respaldadas por dados concretos. A área de 296 hectares tem potencial para produzir aproximadamente 4,2 mil toneladas de maracujá e 6 mil toneladas de manga anualmente, a partir do segundo e terceiro anos de cultivo, respectivamente. Cada produtor tem como objetivo atingir 28 toneladas por ano, o que proporcionaria uma receita bruta de R$ 210 mil apenas com a produção de maracujá.
Os custos, que muitas vezes são um obstáculo para empreendimentos desse porte, foram mitigados. Os equipamentos necessários foram adquiridos pela Codevasf, com um investimento federal de R$ 9,8 milhões. Além disso, cada sistema de irrigação, avaliado em R$ 60 mil, será fornecido pelo Governo Federal. Bancos públicos, como a Caixa e a GoiásFomento, oferecerão financiamento de até R$ 40 mil para custeio, facilitando o acesso dos agricultores a tecnologia e outros recursos.
A escolha do local para a implementação do projeto não foi aleatória. Considerando que o Nordeste goiano é a região mais vulnerável do estado, ela receberá iniciativas de capacitação profissional e oportunidades que vão além do campo agrícola. A proximidade com grandes centros consumidores, como Brasília e Goiânia, combinada com condições climáticas e agronômicas favoráveis, fazem da região uma escolha acertada para impulsionar a fruticultura irrigada.
Para obter mais informações e realizar inscrições, acesse o site www.agricultura.go.gov.br.
