O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a suspensão da vacinação contra febre aftosa em sete estados brasileiros a partir de abril de 2024. Esta decisão estratégica, revelada no 3º Fórum Nacional do PE-PNEFA, marca um avanço significativo no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa.
1. Detalhes da Decisão: Durante o recente 3º Fórum Nacional do PE-PNEFA, o diretor de Saúde Animal do Mapa, Eduardo de Azevedo, detalhou os planos para suspender a vacinação em Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe, integrantes dos blocos II, III e IV do PE-PNEFA. Uma portaria oficial confirmará essa mudança em breve.
2. Contexto e Impacto: Esta medida é parte de um esforço contínuo para assegurar o status do Brasil como país livre de febre aftosa, aumentando as zonas livres da doença sem a necessidade de vacinação. Tal avanço promete fortalecer a proteção do patrimônio pecuário nacional e trazer benefícios significativos para os atores envolvidos e a sociedade brasileira.
3. Situação Atual no Brasil: Atualmente, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso já possuem a certificação internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
4. Ampliação e Preparação: O Mapa já tomou medidas similares em outros estados este ano, indicando uma transição gradual para um país livre da doença sem a necessidade de vacinação até 2026. Restrições de movimento de animais serão implementadas para facilitar este processo.
5. Campanha de Vacinação Continuada: Enquanto isso, a campanha de vacinação continua em estados ainda não contemplados pela suspensão, com diretrizes claras sobre a aquisição e aplicação das vacinas.
6. Fórum Nacional do PE-PNEFA: O recente fórum virtual destacou o progresso e as estratégias futuras para erradicar a febre aftosa no Brasil, enfatizando a importância da vigilância e da cooperação entre os diversos setores envolvidos.
Essa iniciativa do Mapa é um passo significativo para alcançar o objetivo de tornar o Brasil completamente livre de febre aftosa sem vacinação, um marco que não só protege o patrimônio pecuário, mas também fortalece a posição do país no mercado global.
