Embrapa Agroenergia reúne líderes do setor para discutir sustentabilidade e inovação na agropecuária brasileira

Esta semana, Brasília (DF) se torna o epicentro das discussões sobre tecnologia e inovação voltadas para a sustentabilidade na agropecuária brasileira e a circularidade na indústria nacional, à medida que a Embrapa Agroenergia promove o VII Encontro de Pesquisa e Inovação. Durante os dias 24 a 26 de outubro, gestores públicos, pesquisadores, acadêmicos, parlamentares e representantes de empresas e associações ligadas ao setor produtivo se reúnem na sede da instituição para abordar tópicos de vital importância.

Os temas em destaque incluem a bioeconomia, englobando bioinsumos, biocombustíveis e bioprodutos, a descarbonização, o uso industrial e agrícola de biotecnologia e materiais renováveis, bem como a expansão das políticas públicas destinadas a impulsionar os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na área. Durante os três dias do evento, debates substanciais irão aprofundar esses assuntos cruciais.

Na cerimônia de abertura, Renata Miranda, secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, que também é pesquisadora, enfatizou a relevância deste encontro na construção de novas tecnologias e políticas públicas assertivas para o setor agropecuário brasileiro. “Ao promover a pesquisa, inovação e ciência, garantimos nossa capacidade de gerar respostas aos desafios postos para as atuais e futuras gerações”, acrescentou a secretária.

Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, ressaltou que uma das prioridades de sua gestão é fortalecer as ações relacionadas à bioeconomia. “Estamos trazendo para esses três dias de discussão temas importantes que têm um impacto direto na segurança alimentar, energética e climática. Convido todos a se engajarem nessa pauta, pois esse é o nosso grande desafio atual”.

Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou que os investimentos em ciência e tecnologia têm o poder de transformar oportunidades em vantagens. “Comparativamente ao restante do mundo, possuímos uma matriz energética limpa e uma abundância de recursos hídricos, além de capacidade científica e tecnológica. O que precisamos é transformar essas vantagens comparativas em vantagens competitivas e direcionar uma convergência política para essa agenda”.

O professor emérito do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, chamou a atenção para o papel cada vez mais relevante que a agricultura tropical desempenha no cenário agrícola global, impulsionada pelo desenvolvimento de tecnologias e inovações-chave para o setor. “Nenhum outro país utiliza com tanta eficácia os programas de descarbonização e mitigação como o Brasil. Estamos destinados a liderar um projeto global no uso dessas tecnologias”, afirmou.

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