Mutirão de ecocardiograma fetal no Hospital Estadual da Mulher para gestantes de alto risco

O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) está organizando um mutirão de ecocardiograma fetal, que acontecerá no dia 10 de maio, das 8h às 18h, como parte das atividades do Dia F, destinado à atenção à saúde cardiovascular do feto. Essa iniciativa é fruto de uma parceria entre o Hemu, a Sociedade Goiana de Pediatria, a Sociedade Brasileira de Cardiologia e empresas privadas.

O evento oferecerá 150 vagas para gestantes de alto risco, a partir da 23ª semana de gestação. Para atender à demanda, serão disponibilizadas quatro salas equipadas, com a participação de oito cardiologistas pediátricos. O ecocardiograma fetal, um exame rápido, indolor e seguro para a mãe e o bebê, desempenha um papel crucial na detecção precoce de diversas condições durante a gestação.

As gestantes interessadas em participar podem realizar a inscrição através do número (62) 3956-2939.

Segundo Cristiane Carvalho, diretora técnica do Hemu, o objetivo principal é realizar um diagnóstico precoce, permitindo que a equipe médica planeje e prepare o parto de forma adequada, garantindo a melhor assistência possível tanto para a mãe quanto para o bebê.

O ecocardiograma fetal é um exame de imagem que fornece informações detalhadas sobre o desenvolvimento do feto, especialmente em relação ao coração. Ele permite a análise das válvulas cardíacas e músculos do bebê, o que é essencial para avaliar o estado de saúde do coração em seus estágios iniciais de formação.

Segundo Mayra Barreto, cardiologista pediátrica do Hemu, esse exame possibilita aos médicos avaliarem a anatomia do coração do bebê, assim como o ritmo e a frequência dos batimentos cardíacos, sendo capaz de detectar precocemente cardiopatias congênitas, anomalias e malformações cardíacas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 130 milhões de crianças no mundo apresentam algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita a cada ano, sendo que aproximadamente 23 mil delas necessitarão de cirurgia para tratamento do problema.

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